Fim da DIRF e transição para eSocial e EFD-Reinf: o que muda para prestadores de serviço
O fim da DIRF, oficializado pela Receita Federal, traz mudanças significativas aos prestadores de serviço. A obrigatoriedade de envio mensal das informações de rendimentos passa a ser feita pelo eSocial e pela EFD-Reinf, ampliando o rigor fiscal e elevando o risco de multas e retrabalho caso haja falhas no procedimento.
Com a live de duas horas realizada pela RFB ainda disponível para consulta, a urgência de adaptação torna-se evidente. Nos próximos tópicos, abordaremos as principais orientações técnicas, boas práticas e caminhos para garantir a conformidade e evitar inconsistências nessa transição.
O adeus à DIRF: mudanças que podem impactar seu negócio
O encerramento da DIRF marca o fim de uma obrigação anual de décadas e impõe mudanças imediatas na rotina dos prestadores de serviço. Com a obrigatoriedade de envio mensal pelo eSocial e pela EFD-Reinf, qualquer falha no preenchimento ou atraso no envio pode resultar em multas significativas e retrabalho operacional.
Para quem ainda não adaptou os processos internos, a transição exige rapidez:
- Revisão de fluxos de coleta de dados para garantir a consistência mensal;
- Atualização de sistemas e planilhas para geração automática dos eventos;
- Capacitação da equipe responsável pelo envio no eSocial e na EFD-Reinf;
- Implementação de checkpoints internos para evitar omissões e inconsistências.
O tempo para adaptação é curto: falhas nas entregas poderão gerar autuações e atrasos no processamento da declaração pré-preenchida do Imposto de Renda dos seus clientes. Agilizar a transição não é apenas recomendação, mas medida essencial para manter a conformidade fiscal e evitar custos extras.
Por que a Receita Federal optou pela transição ao eSocial e EFD-Reinf
A Receita Federal decidiu extinguir a DIRF para eliminar a redundância de informações tributárias e avançar na modernização dos processos fiscais. Com a unificação dos registros no SPED, eSocial e EFD-Reinf, passa a haver um fluxo contínuo de dados, reduzindo a necessidade de declarações anuais isoladas.
Ao migrar para o eSocial e a EFD-Reinf, o Fisco busca maior agilidade na captura de informações e melhor qualidade no cruzamento de dados. Essa integração favorece a detecção precoce de inconsistências, garantindo maior segurança jurídica e eficiência operacional.
- Integração: todos os rendimentos e retenções centralizados em um único ambiente digital;
- Eficiência: eliminação de rotinas manuais e duplicadas, poupando tempo e custo;
- Fiscalização aprimorada: análise em tempo real dos eventos enviados;
- Transparência: acompanhamento contínuo das obrigações acessórias;
- Conformidade: dados imediatamente disponíveis para a declaração pré-preenchida do IR.
Em suma, a modernização via SPED, eSocial e EFD-Reinf reforça a estratégia da Receita Federal de tornar o sistema tributário mais célere, preciso e confiável, beneficiando tanto o Fisco quanto os prestadores de serviço.
Principais orientações do auditor-fiscal Samuel Kruger
Na live, o auditor-fiscal Samuel Kruger explicou as exigências técnicas para o envio correto de dados ao eSocial e à EFD-Reinf. Ele enfatizou a responsabilidade compartilhada entre empregadores e equipes de contabilidade, bem como a necessidade de respeitar prazos rígidos.
- Prazos: envio mensal até o dia 15 do mês subsequente à competência;
- Responsáveis: departamento de RH, contabilidade interna ou escritório terceirizado;
- Campos essenciais: remuneração (evento S-1200), pagamentos e retenções de IRRF (evento S-1210), receita bruta e contribuições previdenciárias (R-2010 e R-2040 na EFD-Reinf);
Kruger recomendou conferir diariamente os retornos de rejeição do sistema para identificar e corrigir falhas antes do prazo final. A conferência prévia de cadastros de empresas, estabelecimentos e vínculos evita inconsistências que podem resultar em multas ou bloqueio de processamento da declaração pré-preenchida do IR.
Boas práticas para envio correto das informações
Adotar procedimentos padronizados e rotinas de conferência é essencial para minimizar erros e garantir a consistência dos dados enviados ao eSocial e à EFD-Reinf. Confira um checklist de boas práticas:
- Validar cadastros de empresas, estabelecimentos e vínculos antes de gerar os eventos;
- Padronizar códigos de receita, rubricas e alíquotas conforme o manual técnico;
- Revisar mensalmente todos os eventos (S-1200, S-1210, R-2010, R-2040) antes do envio;
- Monitorar diariamente os retornos de rejeição e corrigir inconsistências imediatamente;
- Manter um procedimento documentado para registrar ajustes e consultas realizadas;
- Realizar backups periódicos dos arquivos gerados e das bases de dados;
- Atualizar regularmente o sistema de gestão e as ferramentas de envio ao SPED;
- Promover treinamentos contínuos para a equipe responsável pelo eSocial e EFD-Reinf.
A gravação da live: onde acessar e aproveitar o conteúdo
Para facilitar sua transição do fim da DIRF para o eSocial e a EFD-Reinf, a live completa segue disponível gratuitamente no Portal Contábeis (www.portalcontabeis.com.br). Basta localizar o vídeo “Fim da DIRF e transição para eSocial e EFD-Reinf” para ter acesso imediato ao material.
Na gravação, você encontrará:
- Contexto e cronograma oficial da migração
- Detalhamento dos eventos obrigatórios e respectivos prazos
- Orientações técnicas do auditor-fiscal Samuel Kruger
- Boas práticas para envio e conferência de dados
- Principais erros de preenchimento e como corrigi-los
Use o vídeo como um guia de consulta contínua: reveja trechos específicos sempre que surgir dúvida sobre campos, códigos ou procedimentos. Assim, você mantém sua equipe preparada e evita inconsistências no envio mensal ao eSocial e à EFD-Reinf.
Como a Informa Contábil pode ajudar na sua transição
A transição do fim da DIRF para o eSocial e EFD-Reinf exige ajustes precisos nos processos contábeis e fiscais. A Informa Contábil, com expertise em apuração de impostos, balanços e Imposto de Renda, oferece suporte técnico para garantir conformidade e eficiência desde a implementação até o envio mensal.
- Mapeamento de fluxos de informação e definição de rotinas para envio periódico;
- Configuração e parametrização dos eventos S-1200, S-1210, R-2010 e R-2040;
- Conferência e validação prévia dos arquivos antes da transmissão ao SPED;
- Treinamentos práticos e guias orientativos para a equipe interna;
- Monitoramento contínuo de prazos, notificações e possíveis rejeições.
Com esse apoio, prestadores de serviço reduzem riscos de autuações, evitam retrabalho e ganham tranquilidade para focar na gestão estratégica do negócio.
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Fonte Desta Curadoria
Este artigo é uma curadoria do site Portal Contabeis. Para ter acesso à matéria original, acesse Receita Federal esclarece dúvidas sobre o fim da DIRF e a transição para o eSocial e EFD-Reinf